domingo, 23 de março de 2008

Nem a morte o segurou

Como a morte poderia segurar o Criador da vida?
Como o limitado poderia ousar deter o ilimitável?
Quando na manhã do domingo romper a aurora
Quando o sol lançar seus primeiros raios sobre a terra
Ele abrirá seus olhos eternos e mais uma vez se porá de pé!

E será que o inferno ruirá abaixo de seus pés
E será que o céu romperá em folguedos diante de sua face
Todos os anjos, e arcanjos e querubins e serafins
Rompendo em gritos diante do trono do Pai
Dizendo, com espanto e assombro, com adoração e louvor:
Ele está vivo! Ele está vivo! Jesus triunfou!

E no seio da terra, no sepulcro selado,
A pedra revolvida, os guardas em pânico
Da morte recente só sobram alguns panos de linho
Jogados pelo chão, esquecidos para trás
Porque ele abriu seus olhos eternos, contemplou a vitória
E se pôs de pé!

E o diabo, arrasado e caído, nunca mais se levantará
E a morte, finalmente vencida, não nos pode mais intimidar
A vida ultrapassa as fronteiras da existência, pois Cristo está vivo
E vivo como está, nunca mais a morte outra vez o tocará
Porque ninguém, ninguém pode segurar o Autor da Vida!

Cantemos hoje aleluia, aguardando a redenção
Quando também nos levantaremos para sempre
E diante dele estaremos de pé
Contemplando com novos olhos eternos a eternidade da vida
E do paraíso que ele foi preparar para nós!

Até aquele dia, confiemos a ele nossa alma
E por mais que este mundo nos aflija
Nós sabemos que temos um Deus que não morre
E nem mesmo a própria morte o pôde segurar!

Pra. Hideide Brito Torres
Páscoa de 2008

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