quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Rindo da desgraça alheia... de mentirinha...

Estamos precisando rir um pouco que a vida anda meio amarga... Aqui em Cataguases, temos um pseudo-falso-corrupto prefeito que não pendurou uma luz sequer para celebrar o Natal na cidade, não fez uma melhoria sequer que possa ser considerada digna de uma cidade como a nossa e que Deus sabe onde anda neste fim de ano... Por isso, estou indignada de matar ou de morrer com ele! É um absurdo o abandono de Cataguases. As chuvas estão vindo, a cidade está pura lama, o campo do Operário pela quinta vez desde que me mudei para cá há cinco anos (pra você ver o drama anual) está de água pela metade... Em meio a este caos, me lembrei da historieta abaixo, que dizem ser verídica, mas, obviamente (ou não...)... deixa pra lá. Vamos rir. O fato de ser uma história de português não é nenhum preconceito, que minha família veio de lá, mas é que a história precisava de um protagonista e foi assim que eu encontrei na internet...

Explicação de um operário português à Companhia Seguradora, que estranhou a forma como ocorreu o acidente. Este caso é verídico, e a transcrição abaixo foi feita através de cópia do arquivo da Companhia Seguradora. O caso foi julgado no Tribunal da Justiça da comarca de Cascais.
AO TRIBUNAL JUDICIAL DA COMARCA DE CASCAIS
Exmos Senhores,

Em resposta ao pedido de informações adicionais informo:
No requisito n° 3, da participação do sinistro, mencionei "tentando fazer o trabalho sozinho" como causa do meu acidente. Disseram na vossa carta que deveria dar uma explicação mais pormenorizada , pelo que espero que os detalhes abaixo sejam suficientes.
Sou assentador de tijolos. No dia do acidente, estava a trabalhar sozinho no telhado de um edifício novo de 6 andares. Quando acabei o meu trabalho, verifiquei que tinham sobrado 350 quilos de tijolos. Em vez de os levar a mão para baixo, decidi colocá-los dentro de um barril, com a ajuda de uma roldana, a qual, felizmente, estava fixada num dos lados do edifício, no 6° andar.
Desci e atei o barril com uma corda, fui para o telhado, puxei o barril para cima e coloquei os tijolos dentro. Voltei para baixo, desatei a corda e segurei-a com força, de modo que os 350 quilos descessem devagar (de notar que no requisito 11 indiquei o meu peso de 80 quilos)
Devido a minha surpresa, por ter saltado repentinamente do chão, perdi minha presença de espírito e esqueci-me de largar a corda. É desnecessário dizer, que fui içado do chão a grande velocidade. Na proximidade do 3°andar, eu bati no barril que vinha a descer. Isso explica a fratura do crânio e a clavícula partida.
Continuei a subir a uma velocidade ligeiramente menor, não tendo parado até os nós dos dedos estarem na roldana. Felizmente, à esta altura já tinha recuperado a minha presença de espirito e consegui, apesar das dores, a me agarrar novamente a corda. Mais ou menos nesse instante o barril de tijolos caiu no chão e o fundo partiu-se. Sem os tijolos, o barril pesava aproximadamente 25 quilos (refiro-me novamente ao item 11, que indica meu peso como 80 quilos). Como podem imaginar, comecei a descer rapidamente.
Próximo ao 3°andar, encontro com o barril que vinha a subir. Isto justifica as fraturas e lacerações nas pernas e nos tornozelos. O encontro com o barril diminuiu a minha descida o suficiente, que minimizou os meus sofrimentos, quando caí em cima dos tijolos e felizmente só fraturei 3 vértebras.
Lamento, no entanto, informar que, enquanto me encontrava caído em cima dos tijolos, com dores, incapacitado de me levantar, e vendo o barril acima de mim, no 6°andar, perdi novamente a minha presença de espírito e larguei a corda. O barril, que pesava bem mais que a corda, desceu e caiu em cima de mim, partindo-me as duas pernas.
Espero que estas explicações sejam suficientes para compreenderem o acidente que me vitimou.


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