terça-feira, 20 de março de 2012

Odiar dá trabalho

Odiar dá trabalho, guardar ressentimento cansa. Hoje, já liberta de antigas dores, fico me lembrando de tanta energia desperdiçada, chorando pela amargura sofrida. Mas quão bom é liberar o perdão. É difícil a princípio. David Seamands diz que "perdoar é abrir mão do direito de ficar com raiva". Sim, ninguém gosta de abrir mão de direitos. Mas é libertador fazer isso. Não posso impedir ninguém de magoar-me. Mas eu tenho o poder de não me sentir magoada. E quero fazer uso disso, pois estou investindo em mim. E isso é importante.
Dizem que Alexandre Dumas estava andando pela rua com um importante amigo, quando um mendigo passou e cumprimentou-o. Ele respondeu amavelmente e o amigo lhe disse: "Mas este homem não pertence à nossa classe social! Por que se perturba em cumprimentá-lo?" Dumas respondeu: "Uma vez que nossa classe social lhe parece, caro amigo, ser assim tão superior, como poderia eu ser menos educado do que o mendigo?"
Sim, odiar dá trabalho... e às vezes, você e eu, com nossa pretensão de sermos superiores porque cremos nisso ou descremos daquilo, só demonstramos nossa inferioridade humana. Reconhecer isso é o primeiro passo para a verdadeira grandeza.

Um comentário:

  1. Então, acho que em tempos tão complexos como o que vivemos na atualidade, um pouco de ódio, vai, tem o seu lugar. Acho que não vale à pena colocar em prática as arquiteturas insanas do coração corrupto - cordis rupto. Ao final das contas, fico com a dialética: um pouquinho de vontade de torcer o pescocinho de certas pessoas e uma postura, ainda mais radical, de deixar pra lá.

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