Odiar dá trabalho, guardar ressentimento cansa. Hoje, já liberta de antigas dores, fico me lembrando de tanta energia desperdiçada, chorando pela amargura sofrida. Mas quão bom é liberar o perdão. É difícil a princípio. David Seamands diz que "perdoar é abrir mão do direito de ficar com raiva". Sim, ninguém gosta de abrir mão de direitos. Mas é libertador fazer isso. Não posso impedir ninguém de magoar-me. Mas eu tenho o poder de não me sentir magoada. E quero fazer uso disso, pois estou investindo em mim. E isso é importante.
Dizem que Alexandre Dumas estava andando pela rua com um importante amigo, quando um mendigo passou e cumprimentou-o. Ele respondeu amavelmente e o amigo lhe disse: "Mas este homem não pertence à nossa classe social! Por que se perturba em cumprimentá-lo?" Dumas respondeu: "Uma vez que nossa classe social lhe parece, caro amigo, ser assim tão superior, como poderia eu ser menos educado do que o mendigo?"
Sim, odiar dá trabalho... e às vezes, você e eu, com nossa pretensão de sermos superiores porque cremos nisso ou descremos daquilo, só demonstramos nossa inferioridade humana. Reconhecer isso é o primeiro passo para a verdadeira grandeza.
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Então, acho que em tempos tão complexos como o que vivemos na atualidade, um pouco de ódio, vai, tem o seu lugar. Acho que não vale à pena colocar em prática as arquiteturas insanas do coração corrupto - cordis rupto. Ao final das contas, fico com a dialética: um pouquinho de vontade de torcer o pescocinho de certas pessoas e uma postura, ainda mais radical, de deixar pra lá.
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