O maior amor
Popularizou-se no meio da Igreja Metodista uma
camisa com a frase: “Um doador de sangue salvou a minha vida”. Talvez você já a
tenha visto. Ela está associada a uma campanha dos metodistas em todo o Brasil
que se mobilizam, uma vez por ano, para uma jornada de evangelização. Uma das
ações que costumam promover é a doação de sangue e a camisa é uma alusão a
isso.
Eu ganhei uma dessas, por sinal, muito bonita. Estava
andando com ela na rua quando alguém me parou e disse, apontando para ela: “É
verdade? Um doador salvou sua vida? O que aconteceu com você?” Rindo, eu falei
para a pessoa que sim, eu fui salva. Não por uma transfusão de sangue, mas por
uma transfusão de vida. Contei-lhe rapidamente o “plano de salvação”, como a
gente aprende... E finalizei dizendo que, por conta disso, a doação de sangue,
o serviço ao próximo, a ajuda aos enfermos e empobrecidos é parte cotidiana da
minha vida e da minha igreja. Porque é um jeito de compartilhar a alegria de
ter sua vida de volta.
Meu pai é um doador de sangue regular. E já tivemos
várias vezes em que pessoas próximas precisaram dessa ajuda. Imaginar meu
sangue correndo nas veias de alguém e ajudando-o a se recuperar de uma cirurgia
ou de um acidente é estarrecedor. Aumenta minha responsabilidade... parece
sobrenatural. Não gostaria que apenas uma parte biológica de mim pudesse salvar
ou ajudar a salvar a vida de alguém. Gostaria que meu sentimento também
fizesse. A doação de sangue me anima a doar meu tempo, minhas ideias, minha
emoção, meu ombro amigo. De vez em quando escuto alguém dizer como foi
importante uma conversa que tivemos. E eu me alegro. Um doador de sangue salvou
minha vida – e me disse que, se eu imitá-Lo, posso fazer o mesmo por muitas
outras vidas também. Quero seguir o Seu conselho.
Oração:
Senhor, que minha fé não seja apenas de discurso. Que eu seja uma doadora de
sangue, de tempo, de dinheiro, de afeto, de acolhida... de Ti! Em Teu nome eu
oro. Amém.