segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Chuvas de bênçãos

Cerca de 100 pessoas atenderam ao apelo de ontem, para iniciar o treinamento do CTM. É o primeiro passo para a implantação de uma igreja em grupos pequenos em Cataguases. Estamos trabalhando desde outubro do ano passado. Este ano, foram 21 dias de oração, escolões, reuniões e muita, muita, muita oração a todo o tempo e lugar neste propósito... O CTM irá capacitar pessoas para se tornarem líderes de Grupos Pequenos, ou GPs, como também para consolidar novos membros, evangelismo, ministérios, docência cristã, organização ministerial e eclesiástica, testemunho cristão, Bíblia e muito mais... Vamos que vamos!
"A hora é chegada, o tempo é este, ele vem! O Espírito e a noiva dizem: Vem!" (Alda Célia)

Esperando o concílio geral

Acho que sou meio doida, mas continuo tendo esperança. Esta semana, nos reunimos para debater sobre o concílio geral e as propostas. Pela segunda vez neste conclave, confesso que, da outra vez, voltei para casa como o soldado depois da guerra: ferida, magoada, indignada, desesperançosa, porque a gente ficou discutindo um monte de periferias ao invés de ir ao principal.
Mas estou sonhando de novo, não adianta! Algumas coisas bem radicais precisam acontecer para que nossa igreja, com tanto potencial, com tanta capacidade, com tantos servos e servas de Deus, possa, realmente, ser relevante neste mundo de tantas insignificâncias religiosas... Temos um ótimo discurso, mas ainda nos falta achar o caminho das pedras. Acho que deveríamos fazer como Jesus disse. Nós pensamos que vemos e nisso subsiste o nosso pecado. Devemos colocar as vendas nos olhos e pedir a Deus que nos tome pelas mãos e nos guie. Nossos olhos nos enganam, precisamos da visão de Deus!
Estou sonhando com uma igreja que consiga se livrar das estruturas (ou desestruturas?) do passado, que se libere do pensamento norte-americano enraizado (ou emaranhado) em nosso modo de ser, para nos ajustarmos à nossa realidade. Não somos uma igreja grande. Mas também não estamos como deveríamos estar. Estamos muuuuuuuuiiiiiito atrás! Temos bons pensadores, mas poucos práticos! Temos de abrir os olhos e aprender com quem está fazendo direito. Não somos os únicos que sabem (será que sabemos algo?).
Deus, eu peço, livra-nos deste falso conhecimento... Dá-nos graça! Levanta homens e mulheres menos comprometidos com as estruturas e verdadeiramente engajados na pregação. Ajuda-nos a olhar para as pessoas, como disse o bispo Roberto na reunião, menos por causa de seu carisma, de sua pregação envolvente e mais por seu caráter, por sua verdadeira vida em família e na igreja, pelos frutos de seu ministério, pelo que as pessoas realmente dizem que estes homens e mulheres são... Não nos deixe enganados a respeito de nós mesmos, como líderes, mas derruba-nos, se necessário for, para que fiquemos de pé somente pela graça e não por nós mesmos...

Senhor, apesar de minha insistencia em sonhar, dá-me visão... Apesar de minha insistência em sonhar, dá-me discernimento. Apesar de minha infantil esperança, ou mesmo por causa dela, me dá a alegria de ver esta igreja como eu sonho... com gente de todo jeito, de toda forma, de toda cor, batendo palma ou não, falando em línguas ou não, sendo teólogo ou não, sendo progressista ou não, sendo carismático ou não... mas sendo todos teus filhos e filhas queridos, pecadores e pecadoras transformados, sendo crentes engajados, sendo cristãos de fato, de direito e de conversão, para honra e glória do Teu nome! Porque no Reino há lugar para todos e o Reino é maior do que a Igreja!

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Convite

A Igreja de Vila Isabel-Rio juntamente com a pastora Cláudia Cristina Ferreira Souza, da Igreja Metodista em Italva, estão estabelecendo uma parceria para abertura de um trabalho missionário na cidade fluminense de Bom Jesus do Itabapoana, um dos 6 municípios fluminenses ainda sem a presença metodista.
 
Bom Jesus do Itabapoana tem aproximadamente 35 mil habitantes e está a apenas 10 metros de Bom Jesus do Norte (cidade capixaba contígua, que fica do outro lado do rio Itabapoana), a 17 Km de São José do Calçado e a 16 km de Apiacá, com população estimada em 10 mil habitantes cada uma. 
 
Mantendo um missionário de tempo integral em Bom Jesus do Itabapoana, a proposta é que o trabalho missionário atenda também às 3 cidades capixabas mencionadas acima.
 
Na segunda-feira 28 de março desse 2011 os pastores Ronan e Cláudia, acompanhados de uma equipe, planejam visitar Bom Jesus do Itabapoana e encontrarem-se com metodistas que residam por ali. Se for possível visitarão também as outras 3 cidades.
 
Diante disso, a Igreja Metodista de Vila Isabel deseja fazer contato com metodistas que morem nessas 4 cidades.
 
Se você é um metodista que reside nas cidades acima ou conhece algum metodista que lá resida, entre em contato com a Igreja Metodista de Vila Isabel através do formulário eletrônico no site da Vila: http://www.metodistavilaisabel.org.br/contato.asp
 
Pastora Cláudia Cristina Ferreira Souza
Pastor Ronan Boechat de Amorim

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Ser gente grande - o desafio paradoxal

Jesus nos orienta a ser como crianças e os autores epistolares nos chamam à maturidade. Como superar este aparente paradoxo? Sendo criança nos sentimentos e maduros nas atitudes. É simples - e muito difícil...

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Matéria sobre o Prêmio Francisco Morel no Diário Regional

Saiu, hoje, uma matéria no Jornal Diário Regional sobre a indicação de três alunos da UFJF (incluindo eu!!!) para o Prêmio Francisco Morel. Acho que estamos virando gente grande! Espero que de finalistas passemos a premiados!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Denúncia

VERA MATTOS escreve : "O BANHO DE SANGUE EM SALVADOR ATINGE A TODAS AS MULHERES" Salvador vive um dos momentos mais trágicos de sua história. O que parece simples constatação, estatística e números transforma em banal o que é doloroso, vergonhoso, vil. Corajosamente, a Tribuna da Bahia vem publicando uma série de matérias sobre a matança que está sendo realizada em Salvador. Contrariando diversos interesses, o jornal vem publicando em seu dia a dia matérias sobre a barbárie que acontece dentro da capital da alegria, da felicidade, do ?sorria você está na Bahia?. Estamos na Semana Internacional da Mulher e uma série de acontecimentos festivos surge para que possamos avaliar os avanços. De novo eu pergunto: comemoramos o que? O banho de sangue em Salvador? A matança de jovens negros? Em uma das fotos publicada pela Tribuna já não me chama mais a atenção os corpos cobertos apenas por sungas. Há um detalhe mais cruel: os três jovens estão de braços atados por uma espécie de lacre plástico . Ou seja, a execução se deu após terem suas roupas retiradas, e os braços colocados para trás, e somente depois executados. A execução destes jovens é de uma violência que clama uma denúncia maior. Se eles são ou não integrantes do tráfico, se são ladrões, assassinos eu não sei. Sei apenas que a Bahia retrocede e envergonha o Brasil. Envergonha a América do Sul. É uma guerra urbana que se desenvolve aqui. Estes homens que morrem diariamente têm mães, tem mulheres, tem filhos. Então, como comemorar o Dia Internacional da Mulher? As mães, mulheres e filhas destes assassinados pela sociedade por acaso não são mulheres? Levantei esta questão por diversas vezes em reuniões com representantes e lideranças femininas. Que tipo de assistência presta o Estado a estas mulheres? Que órgão do governo procura saber da origem desses rapazes, quem leva atendimento psicológico, cesta básica, medicamentos, e uma palavra qualquer a estas famílias? É a marginalização absoluta. Chega doer a expressão ?pertence ao tráfico? E por isto o grupo de extermínio mata. Ministério Público deve avançar a passos largos para tentar conter esta matança. O que se passa na Bahia não é mais caso para governo do estado e para a presidência da República. A dureza e a cara da morte banalizada como ?assepsia social? fere a todos os princípios e a todos os direitos. Provem que eles pertencem ao tráfico. Provem que existe grupo de extermínio e informem a origem. Não podemos viver em uma sociedade que tolera que os seus valores sejam colocados vergonhosamente em praça pública. Jovens não podem ser abatidos desta forma. A sociedade baiana precisa ir às ruas, precisa se mobilizar. Um jornal e alguns programas locais não podem fazer sozinhos esta empreitada. A sociedade tem que denunciar internacionalmente os episódios que aqui se desenvolvem. O medo ronda a cidade, Se está em casa, existe medo. Se está no carro, existe medo. Se está no ônibus, existe medo. Falar pode ser proibitivo. Calar e consentir é a grande saída para a maioria das pessoas. Não. Não a indiferença. Não ao descaso. Não a vergonha de ser baiana e brasileira. Esta terra está sendo banhada pelo sangue jovem e pela sanha criminosa de justiceiros. Assepsia social? Os jovens negros e pobres querem ter o que os jovens brancos e de classe média possuem? O que é isto minha gente!!! Que vergonha é esta? Onde está a força do povo baiano? Onde está a força de quem construiu o Dois de Julho? Onde estão as forças do Caboclo e da Cabocla? Mães que perderam seus filhos, Mulheres que estão perdendo seus companheiros, Filhas que perderam seus pais. Viúvas adolescentes. Este é o drama que envergonha Salvador. Não podemos viver em uma sociedade em que estes valores parecem não sensibilizar a sociedade. Isto talvez seja mais podre ainda do que o grupo de extermínio. Eu, pessoalmente, tenho grande orgulho de ter iniciado a minha vida jornalística na Tribuna da Bahia. Ao companheiro Josalto Alves posso dizer sobre sua árdua missão. Experiência, capacidade e excelência em jornalismo você tem. Experiência em segurança pública você adquiriu ao longo de uma história iniciada em momentos terríveis da ditadura. Louvo Walter Pinheiro e Paulo Roberto Sampaio pela dedicação ao tema. E nos prontificamos para em conjunto com a Tribuna da Bahia honrarmos os compromissos éticos, o respeito a Constituição e, sobretudo, buscando a revalorização da vida. Vera Mattos Jornalista Postado no blog por Vera Mattos às Sexta-feira, Março 07, 2008

Prêmio Francisco Morel

Gente, meu trabalho, apresentado na Intercom Nacional, está entre os finalistas do Prêmio Francisco Morel de mestrado! Os três primeiros colocados receberão certificados... Estou concorrendo com 35 outros colegas... Show! Ganhar é bom, mas só de concorrer eu já acho top!
Conheçam o prêmio, segundo a descrição do site da Intercom:

O prêmio Francisco Morel é destinado a estudantes de mestrado que apresentem trabalhos nos GPs Intercom – Encontro de Grupos de Pesquisa em Comunicação, evento que integra o calendário do Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação.
Os grupos de pesquisa são divididos por grandes temas, como Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Relações Públicas e Comunicação Organizacional, entre outros. Os alunos de mestrado podem inscrever seus trabalhos em apenas uma das sub-categorias de GPs, descritas detalhadamente no regulamento da premiação. Dos trabalhos apresentados, a coordenação do evento escolhe os dois melhores de cada grupo.
A diretoria da Intercom leva os trabalhos indicados para a apreciação de um júri formado por professores especializados em cada área e vindos de todas as regiões do país. A avaliação considera a contribuição para o ramo de estudo, o embasamento bibliográfico, o formato de apresentação e o conteúdo do trabalho.
Recebem certificado os três trabalhos mais votados e os resultados são divulgados no site da Intercom ao final de cada ano de realização do congresso. A cerimônia de premiação ocorre no primeiro semestre do ano seguinte, durante os Congressos Regionais de Ciências da Comunicação da Intercom.


Patrono
O professor de Publicidade e Propaganda Francisco Morel foi sócio fundador da Intercom e responsável por redigir o primeiro estatuto da instituição. O pesquisador exerce forte influência na atual geração dos grupos de pesquisa do seu campo de trabalho. Sua dissertação de mestrado – “O anúncio da notícia” –, defendida na Universidade de São Paulo, tornou-se emblemática pela articulação da teoria com a prática.

A lista dos trabalhos aprovados na primeira etapa para vocês conhecerem:

Prêmio Francisco Morel (trabalhos de Mestrado apresentados nos DT’s e GT’s):
Relação dos finalistas por ordem alfabética:
1- André Carlos Moraes  (UFRGS) – O livro eletrônico como objeto formal de estudo e como objeto de uso.
2- Andreia Arruda Barbosa (PUCRS)- Outras Possibilidades de Comunicação organizacional face à Complexidade: a Memória Institucional do Exército Brasileiro.
3- Basilio Alberto Sartor (UFRGS) - Quando a comunicação organizacional encontra o Jornalismo: uma abordagem interacionista dos processos de Assessoria de Imprensa.
4- Bruna do Amaral Paulin – A construção das imagens das bandas The Beatles e The Rolling Stones através dos jornais The Times e The Gardian.
5- Carla Patrícia Pacheco Teixeira (Unicap) – Inclusão Digital para o Desenvolvimento Local: códigos tecnológicos ampliam debate e participação de professores e alunos na comunidade.
6- Carolina Pires Araújo (Fiocruz) – A Comunicação como Estratégia para a Promoção da Saúde.
7- Cláudio Messias (USP) – A legitimação da Educomunicação e o surgimento do seu senso-comum.
8- Damaris Strassburger (UFSM) – Os valores de consumo nas narrativas publicitárias da marca Pepsi.
9- Daniel Gambaro (UAM) – Rádio, tecnologias e audiências: as apostas das formas atuais de produção no cenário paulistano.
10- Eduardo Ritter (PUCRS) – A profissionalização do jornalismo: uma perspectiva histórica.
11- Eduardo Silveira de Menezes (Unisinos) – O lobby da Rede Globo pela auto-regulação: influência política e estratégias de marketização durante o governo Lula.
12- Eliana Maria de Queiroz Ramos (UFRPE) – Folkcomunicação e Desenvolvimento Local: papangu, mímica, resistência e brincadeira.
13- Elisângela Lasta (UFSM) - Comunicação Organizacional na Mídia Digital: a Cauda Longa da Informação gerada após o lançamento do Blog Corporativo Fatos e Dados da Petrobrás.
14- Fabiane da Silva Proba (UERJ) – Entre Mapas e Moças do Tempo: a meteorologia no Jornal Nacional e no Rural Notícias.
15- Felipe Moura de Oliveira (Unisinos)
16- Flávio Antonio Camargo Porcello; Débora Thayane de Oliveira Lapa Gadret (UFRGS) – TV aos 60 anos: visibilidade e poder no Brasil.
17- Gabriela Zago (UFRGS) – O Twitter como fonte e pauta de notícias na mídia online de referência.
18- Géssica Gabriele Valentini (UFSC) -  O “eu” que reporta: autoria na revista Piauí.
19- Guilherme Moreira Fernandes (UFJF) – Folkcomunicação e os estudos culturais: em busca de aproximações.
20- Hideide Aparecida Gomes de Brito Torres (UFJF) – O Telejornalismo Global e suas relações discursivas a partir de Foucault.
21- Iury Parente Aragão (UMESP/SBC) – Mídia e devotos: vozes formadoras do discurso sobre um santo popular.
22- João Eduardo Justi (Unesp) – Quem tem uma história, tem tudo: estratégias discursivas e a produção do sentido na propaganda direcionada ao público infanto-juvenil.
23- João Guilherme de Melo Peixoto (UFPE) – Fotojornalismo e Narratividade: aspectos sobre convergência digital e modelos de circulação da produção fotojornalística na web.
24- José Augusto Mendes Lobato (FCL) – Da Identificação às múltiplas alteridades: olhar o Brasil a partir das telenovelas da Rede Globo em Portugal.
25- Kelly Tatiane Martins Quirino (Unesp) – A crise da ciência e do jornalismo e as perspectivas para o jornalismo científico.
26- Laura Hastenplug Wottrich (UFSM) – Classe Importa? Reflexões sobre o conceito de classe social para pensar a recepção da mídia.
27- Luiz Paulo Gomes Neves – A pornochanchada: uma revolução sexual à brasileira.
28- Mônica Maria Pinto (UFPR) – Educomunicação para as mudanças climáticas: a contribuição da grande imprensa brasileira para uma nova consciência.
29- Raphael  S.S.Carvalho (UFJF)- É proibido fumar? Considerações sobre o posicionamento discursivo da Souza Cruz.
30- Regina Krauss (UEL) – A construção da imagem palestina: narrativas fotográficas no conflito na Faixa de Gaza em dezembro de 2008.
31- Reuben da Cunha Rocha Junior (USP) – Leitura: questão semiótica.
32- Rodolfo Polzin Rondon (UFMT) – O Camelódromo de Cuiabá e seus dispositivos subalternos de publicidade.
33- Simone Freitas (Unisinos) – O telespectador na recepção da TV Digital celular: inferências iniciais sobre os usos e as experiências com essa outra televisão.
34- Susi Berbel Monteiro (Uniso-SP) – A cultura como mecanismo de construção de identidade.
35- Thiery Okuyama Silva Murakami, Margarethe Born Steinberger-Elias (UFABC) – Representação dos lugares na comunicação turística da América Latina.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Retorno

Meus pés cansados que voltam pelos mesmos caminhos
com percursos nunca dantes visitados...
Já dizia Tales que o rio nunca é o mesmo, nem a gente...


O caminho de volta é sempre outro caminho
o antigo amor é sempre novo amor
e a gente às vezes nem é mais...


Voltar, quem dera! Não é mais possível
depois que passa fica a memória, a lembrança embaçada
e o que a gente pensa que não é o que não foi.


Voltar pode ser apenas olhar para trás
enquanto se dá um passo adiante
mas sem esse olhar o futuro assombra mais.
Então me acomodo nos braços de quem me segura
e fecho os olhos por um momento em busca de conforto...
talvez o retorno seja apenas esta sensação que tranquiliza
e a ideia de que, alguma vez, antes, eu estive aqui...

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Moisés e as lições para o discipulado - Êxodo 33.12-23 - Sermão à Igreja em Cataguases (Bairro Ponte Alta)

Outro dia, estava ouvindo a música do Fernandinho, sobre os profetas que se corromperam. Ele diz na letra que Deus está levantando um novo povo. Em cada geração, Deus levanta pessoas que não se dobram diante de outros deuses. O cantor nos desafia a ser essas pessoas em nossa geração. Eu me lembrei deste texto de Moisés e do desafio que Deus coloca a cada um de nós a partir de três coisas:
1. Pagar o preço pelo povo: Deus está irado contra o povo, que fez o bezerro de ouro. Ele faz uma sedutora promessa a Moisés, no ímpeto da situação: Venha e farei de você um novo povo. Este tipo de expectativa tem alimentado muita gente na atualidade. Querer ser o início de um novo povo, ter as pessoas à sua imagem e semelhança. Moisés não quer isso. Ele paga o preço de sua liderança, de seu amor pelo povo. Ele não escolhe o caminho mais fácil. Olhamos hoje para nossa cidade: jovens perdidos, drogados, prisioneiros, famílias desfalecidas pelos problemas, enfermidades e lutas... Gente que está na igreja sem saber o que faz lá... Estamos dispostos a pagar o preço, como Moisés, de andar no deserto com essa gente até chegar à terra prometida?
2. Ansiar pela presença de Deus: Deus quer mandar o anjo para ficar com o povo. Moisés exige a presença direta de Deus, colocando diante do Senhor a necessidade direta de sua presença, sem intermediários. Muita gente hoje depende de sonhos, de profetas, de pastores, de líderes para intermediar sua vida com Deus. Podemos e devemos compartilhar, mas não podemos depender da espiritualidade alheia. Temos de amadurecer. Só podemos fazer isso ansiando direta e honestamente pela presença de Deus.
3. Pedir a Deus que nos mostre sua face: Moisés quer ver a face de Deus porque isso significa para ele um compromisso de integridade e entrega; rogo-te que me mostres a tua glória. A glória de Deus significa, ao mesmo tempo, a revelação de todos os nossos erros e pecados, sem desculpas, nem retoques. É um encontro com a santificação. Deus revela sua glória a Moisés e passa diante dele. Hoje, podemos ver a face de Deus na vida em santificação com Cristo.
Uma igreja que quer crescer numericamente, como "a areia da praia e as estrelas do céu", deve ser uma igreja comprometida com o preço do serviço a Deus, com a presença de Deus e com a santificação. Ore a Deus e pergunte-lhe qual o espaço que ele tem para você nesta igreja nova que está nascendo. Comprometa-se com a visão e você poderá ver muito mais do que Moisés. Você também, e eu, e os milhares de perdidos, entraremos todos na Terra que mana leite e mel. Neste mundo e com Cristo no porvir. Aleluia!

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Pai, preciso do Teu conforto

Eu me lembro de que meu pai me contou que, certo dia, houve um forte trovão em minha casa e minha filha, ouvindo aquele barulho, gritou: "Vovô, me cuida!" e pulou no colo dele. A disposição dela em receber socorro quando se sentiu ameaçada deveria ser a nossa, quando, nos trovões de nossa vida, nos sentimos atemorizados.
Eu confesso que ando trazendo algumas dores dentro de mim que, volta e meia, parecem pesar mais. Às vezes, eu digo: "Papai do céu, me cuida!", mas pareço mais aquele sujeito que, trazendo uma mochila pesada nas costas, pede carona na estrada. Então um carro para, e ele entra, com a mochila nas costas... Então o dono do carro diz: "Por que você está carregando a mochila ainda?" E o moço responde: "Você já me deu a carona, não precisa carregar o peso da mochila..."
Como tem sido pesada a minha mochila, Papai! Como parece que ela está, literalmente, colada às minhas costas, me impedindo de aceitar a graça da tua carona... Eu tento me livrar dela, mas parece impossível... Assisti a um filme outro dia, e uma frase do personagem me chamou a atenção. Ele disse: "Depois que uma ideia é colocada na mente de uma pessoa, é quase impossível erradicá-la". Acho que preciso que faças uma extração de ideias em mim... Mas tu já sabias disso, posto que tendes me chamado a ter a Tua mente - tuas ideias... Mas me ensina o caminho, me cura do meu saber, me enche da tua ignorância, posto que ignoras o que não é importante e eu sofro com o que ainda não veio...
Dá-me Teu consolo, Senhor, dá-me a vontade de rir abertamente da vida e das coisas boas. Dá-me a inocência perdida, a vontade de admirar, de contemplar, de meditar, de esperar silenciosamente, de me deleitar, de apreciar, de saborear... coisas que precisam de tempo para serem feitas...
Dá-me Tua paz, Senhor, num sono tranquilo, de noite inteira... Faz-me confiar que estou mesmo em Tuas mãos e que não me deixarás cair, não importa o que aconteça... Onde foi que eu perdi minha paz? Onde foi que os problemas me venceram? Onde foi que eu comecei a desconfiar? Tu me chamas a voltar por este caminho, como Elias quando foi ao Horebe. Porque só podemos encontrar o que perdemos se refizermos nossos passos para trás, sem medo de enfrentar o que passou.
Deveríamos ser capazes de ser corajosos assim... Ao invés disso, somos filhos teimosos, dizendo o tempo todo: Eu consigo, eu consigo... caindo ao chão e andando sozinhos de novo, enquanto estendes a mão carinhosa do abrigo e do consolo. A maioria de nós, Teus filhos e filhas, não quer admitir o quanto necessitamos de colo, de carinho e de ajuda. E quando o fazemos, os outros apontam o dedo, dizendo que estamos com problemas, que não temos fé, que somos crentes de segunda categoria...
Eu quero dizer que azar é o deles. Problema deles se não podem chorar. Eu choro. Pois os que choram serão consolados. Problema deles que são tão arrogantes. Eu busco a mansidão que vai herdar a terra. Problema deles que querem posições, títulos e lugares nos primeiros bancos. Porque os pobres é que são os herdeiros do reino.
Eu só queria receber um abraço do meu Pai celeste. Que Ele me diga: "Não tem problema, não... Vem aqui, vamos conversar..." Queria que Ele passeasse comigo, mesmo que digam que Deus não passeia. Claro que passeia, Deus gosta de curtir as boas coisas da vida, não é? Se ele quer que a gente seja criança, então ele tem que gostar de sorvete, de passeio, de ver os peixes na lagoa... Não dá pra andar com crianças sem gostar de brincar, nem que seja de vez em quando... Eu acredito que Deus ri, que Deus passeia, que Deus brinca. Pra que ele ia criar tanta coisa bonita, se não pode dar uma volta pela terra para admirar a beleza do que fez? Azar de quem não acredita. Eu gosto de pensar que Deus não é tão sério quanto eu sou... Que eu posso aprender com ele a rir mais, a me divertir e me alegrar. A ser como ele sonhou que eu seja e sendo assim, ser feliz como ele almeja que eu seja. Quero descansar nos braços dele e dormir sem medo do escuro...
Quero abrir mão dos rótulos, dos títulos, das conquistas. De tudo o que os outros acham tão importante e que só me mostra, como Sócrates, que existem muitas coisas das quais eu não preciso para ser feliz...
Queria mesmo era ser minha filha de quatro anos e confiar em ti desse mesmo jeito, me jogando em Teus braços: "Paizinho celeste, paizinho querido, me cuida, me cuida..."

POEMINHO DO CONTRA


Todos estes que aí estão
Atravancando o meu caminho,
Eles passarão.
Eu passarinho!

Mario Quintana

O povo do coração aquecido

“O justo viverá pela fé” (Romanos 1:17, Habacuque 2:4, Gálatas 3:11, Hebreus 10.38) Uma experiência de mais de um dia John Wesley era um jov...